Muitas vezes a gente vai atrás do peixe e volta de mãos vazias... é fato, realidade de pescador. Algumas vezes a gente é contemplado com algum peixe bom. Arriscar é parte deste jogo. O amigo Alessandro pegou esta corvina que pesamos e bateu em 7 kg. Era um peixe comprido, era um peixe bastante forte. Na batida, apenas uma pequena afrouxada de linha. Ele perguntou pra mim se o caniço estava batido... olhei, olhei, estiquei a linha, e nada. Disse: "acho que não bateu, mas está estranho!" Pensei que algum peixe tivesse batido e cuspido o anzol, mas estiquei a linha novamente, e fui tratar da minha pescaria. Quando olhei de novo para o caniço, a linha embarrigada encostava no chão. Corri, estiquei a linha, e nada... coisa mais estranha!
Na praia, Ales disse: "Não bateu mesmo?" Respondi: "Cara, acho que esta batido, mas esta quieto... o peixe tá dormindo no anzol!" Começou a recolher... até que ele percebeu umas cabeçadas na linha. Recolheu um peixe até o valo da beira... foi então que o peixe acordou e brigou muito na beira. Foi uma das corvinas maiores e mais estranhas que pude presenciar em captura. Para Alessandro foi uma boa pescaria, embora de único peixe. Poucos papaterras, duas arraias e mais nada pra lembrar... exceto a parceria, amizade de sempre, que a gente cultiva na beira da praia entre um arremesso e outro. Coisa de pescador...
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