| Concheiros do Albardão, 2005. |
Muito longe da capital... assim vejo os concheiros do albardão. A região é um depósito natural de "cascas" dos moluscos que habitam o atlântico. Dizem, e eu não sei a veracidade dos fatos, que os concheiros estão aumentando em extensão. Os motivos são apontados para a alteração da barra de Rio Grande, pelos conhecidos moles de Rio Grande, que se estendem além da praia do Cassino. Descrevem interessados a questão das alterações das correntes e que a mais de uma centena de km dali se deposita os restos sólidos dos moluscos. A deposição de conchas na atualidade se estende por mais de 50 km sem interrupções, mas é visível a variação das concentrações destas conchas. Obviamente, juntamente com elas surgem muitos fósseis, por isto é recomendado que não se trafegue com o carro pela região. Além do mais, sabe-se que é proibido trafegar de carro pela orla marítima. Sendo que não há estrada na região, entende-se que o local é inacessível, pois entre a estrada que passa próximo dali e a beira da praia a distância é superior a 16 km em grande parte do trajeto. Além disso, bem próximo da região esta a lagoa Mangueira e o parque Taim. A beira de praia para os lados do Albardão é um dos lugares mais inacessíveis e de boa pesca em todo Brasil. O cenário é lindo, remete o pescador ao passado, quando as praias eram praticamente habitadas somente por pescadores locais em casebres de madeira.
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